A privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel) é considerada a terceira maior oferta do setor elétrico do mundo em 2023.
Essa transação movimentou R$ 5,2 bilhões na Bolsa de Valores Brasileira. Ela se tornou a segunda maior operação do ano na B3 até o momento.
Houve um elevado interesse de investidores, incluindo estrangeiros na privatização da Copel.
O CEO da Meu Dividendo, Wendell Finotti, fez uma análise de como isso trará impactos para o investidor nos próximos anos. Segundo ele, essa autonomia dada é positiva. Isso deve guiar as decisões buscando o melhor para a companhia e não para seu controlador, no caso, o Estado do Paraná.
Não ter o controle exercido por viés político é positivo. Isso irá garantir uma empresa sem loteamento de cargos, decisões e ingerências políticas.
“A Copel, sendo uma empresa lucrativa, deverá continuar distribuindo bons dividendos aos seus acionistas. A expectativa é que, como uma empresa privada, ela busque aumentar seus lucros por meio de ações de controle e corte de custos, aumento de faturamento e utilização inteligente dos recursos em caixa” , afirma Wendell.
É importante que os investidores acompanhem o direcionamento que será dado pelos novos controladores. “No caso de vislumbrar oportunidades de investimentos que garantam um crescimento das receitas ou até mesmo de corte de custos, poderá haver uma redução inicial no volume de dividendos distribuídos pela empresa, mas no longo prazo deverá trazer ainda mais lucro para a companhia e, consequentemente, maiores dividendos a serem distribuídos a seus acionistas”, finaliza Wendell.