Nos últimos anos, muitas ações passaram a integrar a lista de penny stocks brasileiras. Grandes empresas, que outrora vendiam ações por mais de R$ 100, como a Oi e a Americanas, começaram a negociar ativos na bolsa por menos de R$ 1- e, consequentemente, a atrair a atenção de investidores de todo o país.
Há quem pense que, para investir na Bolsa de Valores, é necessário ter um grande valor para a compra de ações. Mas a verdade não é bem essa. Quem deseja ingressar nesse meio, mas não tem muito dinheiro disponível, vê nas penny stocks uma oportunidade de dar os primeiros passos.
Sim, as ações de centavos, como são popularmente conhecidas, podem, potencialmente, trazer lucros. Ao mesmo tempo, também possuem baixa liquidez, são altamente voláteis e podem trazer alguns riscos para os investidores.
O que diz a B3 em relação às penny stocks?
O termo penny stocks tem origem do inglês, mas suas definições podem variar de um país para o outro. Nos EUA, por exemplo, todas as ações negociadas abaixo de 5 dólares já são tidas como penny stocks; enquanto que, no Reino Unido, as penny stocks são as ações com cotação abaixo de 1 libra esterlina. O Brasil, por sua vez, considera as ações negociadas a um valor médio inferior R$ 1.
As regras também variam. A B3, a bolsa de valores brasileira, estabelece normas específicas para as penny stocks, que visam frear a desvalorização e evitar que as ações sejam negociadas a valores baixos por muito tempo.
As ações podem ser negociadas por menos de R$ 1 por, no máximo, 30 pregões consecutivos. Depois disso, a B3 notifica a empresa, exigindo um plano de ação para reverter a situação e manter o valor da ação acima da média anterior. Caso nenhuma providência seja tomada, a companhia pode sofrer sanções financeiras ou ter suas ações excluídas da bolsa.
Para evitar problemas, as empresas costumam realizar um grupamento de ações, que consiste em reduzir a quantidade de papéis disponíveis na bolsa para registrar um aumento do valor de face da ação.
Como funcionam as penny stocks?
As penny stocks se destacam pelo alto risco, baixa liquidez e alta volatilidade. Não à toa. As empresas que integram a lista de penny stocks geralmente estão com problemas de gestão ou em processo de falência, tornando as negociações mais difíceis, assim como a distribuição de dividendos.
Há, ainda, riscos relacionados à transparência, uma vez que é difícil encontrar informações financeiras 100% confiáveis. Ao mesmo tempo, estas empresas são alvos comuns de esquemas de fraude e golpes financeiros.
Além disso, é um mercado de liquidez baixa, o que significa que existem poucos compradores e, consequentemente, maior dificuldade em vender ações.
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Apesar dos riscos, vale a pena investir em penny stocks?
Comprar penny stocks pode ser uma ótima oportunidade para diversificar a carteira e aumentar o portfólio, mas é importante fazer uma análise criteriosa antes de realizar qualquer investimento e tomar alguns cuidados. Afinal, este tipo de ação pode sofrer com oscilações de preços, aumentando o risco para o investidor.
Mesmo assim, as penny stocks oferecem um potencial, dependendo da tomadas de decisões do investidor. Isso porque essas ações de centavos são voláteis e podem elevar seus preços em um curto espaço de tempo.
Outro ponto a ser considerado é que é muito comum associar penny stocks a empresas em risco. Porém, na lista também pode haver marcas iniciantes, como uma startup em busca de apoio financeiro para decolar. Um aporte por parte de investidores-anjo pode virar o jogo e tornar as ações mais cobiçadas.
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